O serviço meteorológico australiano já emitiu o alerta: o fenômeno
"El Niño" está de volta. Registrado pela última vez há cinco anos, ele
interfere nas características climáticas de várias regiões do planeta,
especialmente no Sudeste Asiático e na América Latina. Os efeitos são
variados, podendo ir de chuva à seca, de acordo com a região. Ele pode,
também, fazer com que uma estação do ano fique mais quente do que o
normal.
O "El Niño" é uma anomalia climática do Pacífico Sul: em intervalos
regulares, as variações normais do tempo sofrem alterações. O fenômeno
ocorre entre a costa oeste da América Latina e o Sudeste Asiático, mas
seus efeitos podem ser sentidos em todo o mundo. Várias vezes, ele levou
a desastres naturais.
Normalmente, águas quentes superficiais fluem, a partir da América
Latina, em direção ao oriente. Enquanto águas geladas viajam no sentido
contrário, nas profundezas do oceano. Nos anos em que o "El Niño" foi
registrado, essas correntes ficaram mais fracas e, algumas vezes,
chegaram a mudar de direção.
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