- Na Itália, ser goleiro é a coisa mais difícil do mundo. Porque a crítica que os goleiros sofrem de uma maneira geral aqui na Itália é sempre negativa. Se eu falho, eles falam por quatro meses daquele erro. Mas tudo bem, se eles falam tanto é porque não estão acostumados a me ver falhar - disse o goleiro, que lamentou não ter conseguido defender falta cobrada por Neymar na derrota por 4 x 2 no último jogo da fase de grupos (veja o vídeo abaixo).
Buffon já foi eleito nove vezes o melhor goleiro do mundo. Uma bagagem que o faz ter mais responsabilidade em campo, guiar os novatos, orientar os companheiros. Um capitão com a missão de intervir e conversar pelo melhor desempenho.
- Eu acho que o jogador jovem tem direito de errar. E é com o erro que ele pode amadurecer e virar um homem, um ponto de referência para os outros companheiros. O jogador fora do campo pode fazer o que quiser, o importante é que dentro de campo dê seu máximo para ajudar os outros dez - analisou.
O goleiro lidera o elenco que decidirá o terceiro lugar contra o Uruguai, neste domingo, às 13h, em Salvador. Após o jogo, a Itália voltará à Europa com foco nas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2014. Buffon tem suas apostas no futuro de Balotelli e El-Shaarawy. Titular há mais de 20 anos, o experiente Gigi sabe como funciona a tradição de uma seleção de vencedores e goleiros respeitados.
- A Itália sempre teve três dos melhores goleiros do mundo, em cada seleção e em cada período do futebol. É uma constante. Agora quando eu olho para trás e penso na minha carreira (...) vejo que foi realmente duro conseguir ser titular da seleção há vinte anos - recordou.
Buffon está há 20 anos na seleção da Itália, presente desde o sub-16. (Foto: Getty Images)
FONTE: http://globoesporte.globo.com/
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