domingo, 30 de junho de 2013

Criança quando rival estreou, Neymar vê gol em Casillas como ‘honra’


Fim de 1999. No Brasil, um menino de sete anos lutava contra as dificuldades financeiras da família, e já dava sinais de seu talento com a bola nos pés. Na Espanha, um jovem de 18 anos se aproveitava da lesão do titular Illgner para estrear no time principal do Real Madrid, um dos clubes mais poderosos do mundo.

Junho de 2013. Neymar e Casillas, de mundos e idades tão diferentes, estarão frente a frente em um dos jogos de futebol mais esperados dos últimos tempos. Será o primeiro duelo de muitos entre eles, já que o atacante foi contratado pelo Barcelona, arquirrival do Real, que Casillas defende até hoje.

Em sua entrevista desta sexta-feira, Neymar, de 21 anos, foi questionado por um jornalista espanhol sobre o que significava para ele o goleiro de 32. O jovem revelou que já escalou muito o veterano no videogame.
O GLOBOESPORTE.COM transmite Brasil x Espanha ao vivo neste domingo, às 19h.
 
- Sou um cara que sempre admirei muitos jogadores por causa da televisão, videogame. O Iker (primeiro nome do goleiro) é um dos melhores do mundo, hoje e em todas as épocas. Tenho respeito e admiração grandes por ele. É um grande goleiro, todos gostariam de tê-lo no time.

Desde criança, Neymar já movia muita gente em torno dele. Chegou ao Santos cercado de expectativa, e por pouco não se tornou companheiro de Casillas. Em 2005, o adolescente de 13 anos foi levado por seu empresário Wagner Ribeiro para conhecer o clube merengue. O jovem brasileiro quase ficou, mas o então presidente do Santos, Marcelo Teixeira, ofereceu um contrato vantajoso. Ele e sua família decidiram voltar.

Naquela época, o goleiro já era um dos principais ídolos do Real, e colecionava títulos. Neymar estreou entre os profissionais do Santos em 2009, e logo voltou a despertar o interesse do Real. Um ano depois, houve nova investida frustrada dos espanhóis. Justamente quando Casillas teve a honra de erguer a taça de campeão do mundo ao ser capitão da Espanha.

Agora rival tanto no clube como na Seleção, o brasileiro não vê a hora de entrar em campo diante do ídolo. E, com todo respeito, de fazer um gol nele.

FONTE: http://globoesporte.globo.com/

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