Em
meio ao escândalo milionário, a CBF e FIFA já cuidaram de tirar o braço
da seringa. A Confederação Brasileira de Futebol anunciou, em nota
divulgada na noite de ontem (27), o afastamento do ex-presidente José
Maria Marin de seu quadro diretivo. Marin estava no cargo de
vice-presidente da entidade. Marin é um dos presos na investigação,
conduzida pelos Estados Unidos e pela Suíça, que investiga corrupção e
fraudes na Federação Internacional de Futebol (Fifa). O brasileiro
integrava o comitê executivo do organismo internacional.
A Fifa suspendeu provisoriamente 12 pessoas de toda a atividade
ligada ao futebol: os nove dirigentes ou ex-dirigentes indiciados e
ainda Daryll Warner, filho de Jack Warner, Aaron Davidson e Chuck
Blazer, antigo homem forte do futebol dos Estados Unidos, ex-membro do
Comitê Executivo da Fifa e supostamente informante da procuradoria
norte-americana, que já esteve suspenso por fraude. A acusação surge
depois de o Ministério da Justiça e a polícia da Suíça terem detido
Webb, Li, Rocha, Takkas, Figueredo, Esquivel e Marin na quarta-feira,
num hotel de Zurique, a dois dias das eleições para a presidência da
Fifa, à qual concorrem o atual presidente, o suíço Joseph Blatter, e Ali
bin Al Hussein, da Jordânia.
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