Deve
demorar alguns dias para os vizinhos da Indústria Medeiros S/A deixaram
de conviver com a fumaça proveniente dos destroços do incêndio,
registrado no inicio desta semana em Jardim do Seridó. Em contato com o
Blog do Marcos Dantas, o Tenente Moisés que coordenou o trabalho de
vistoria feito pelo Corpo de Bombeiros nas instalações da indústria
confirmou alguns focos remanescentes de incêndio no mesmo galpão,
durante esta quinta-feira (22), mas estao sendo controlados pelos
bombeiros. “O nosso problema é que ainda temos muito material
inflamável sobre os escombros. Conversamos com o Ministério Público a
respeito da retirada desse material, pra isso tem que ser utilizado um
maquinário pesado pra virar e revirar esse material, e depois fazer o
transporte desse material para o local adequado”, explicou.
Tenente Moisés disse que ainda não sabe
como será feita a retirada do material inflamável, porem soube da
possibilidade de uma parceria entre os proprietários da empresa com a
Prefeitura local. “O que eu sei é que esse material precisa ser
removido com um máximo de urgência daqui. Já que o material inflamável
que permanece em outros galpões é semelhante ao que estava no que
incendiou”, disse o Tenente. O trabalho dos Bombeiros não pára por
aqui. Tenente Moisés explica que estará se reunindo nas próximas horas
com representantes do Ministério Público, da Prefeitura e da própria
empresa para a apresentação de relatórios, que ajudarão na resolução do
problema.
Nas redes sociais, jardinenses que moram
vizinhos ao galpão incendiado ainda reclamam dos constrangimentos que
estão se submetendo, três dias após o maior incêndio já registrado na
região do Seridó. “Estamos aguardando as providências que as
autoridades competentes deverão tomar quanto à imensa quantidade de
material inflamável que ainda se encontra dentro da Medeiros & Cia,
pois os destroços do incêndio ocorrido esta semana ainda estão
queimando, exalando uma fumaça com odor insuportável que causa vários
efeitos destrutivos em nosso sistema respiratório, nos obrigando a
dormir em casas de parentes, já que à noite o odor é mais forte. Só para
lembrar: Nós, moradores das ruas afetadas, não deixaremos que este
gravíssimo problema caia no esquecimento. “ESTAMOS DE OLHO“, disse a professora Silvana Dantas Martins de Azevedo em sua página do Facebook.
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