quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Petrobras inicia retirada de tanques de Santos Reis



tanques santos reisNove meses após o anúncio da desativação, os tanques de combustível da Petrobras localizados no bairro de Santos Reis começaram a ser desmontados. Há cerca de quinze dias, uma empresa terceirizada realiza o trabalho de desmontagem dos tanques. Vizinhos da área comemoram a ação. O destino do terreno, no entanto, ainda é incógnita.

Os tanques da Petrobras foram instalados no bairro Santos Reis, na década de 40, para armazenamento de combustívelOs tanques da Petrobras foram instalados no bairro Santos Reis, na década de 40, para armazenamento de combustível.

A desocupação da área está prevista para ser realizada em 18 meses. Além da retirada dos tanques, é necessário pelo menos um ano para que o solo possa ser reaproveitado e sobram dúvidas quanto a reocupação do local. A Prefeitura do Natal quer a reurbanização do terreno, mas a Aeronáutica, proprietária da maior parte do terreno, estuda a possibilidade de construir casas para militares e servidores civis.

Cogitou-se ainda a possibilidade de serem erguidas casas ou condomínios populares para as comunidades carentes do Maruim, Vietnã e Brasília Teimosa. Um anúncio nesse sentido foi feito pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) em 2007. Porém, a ideia não prosperou. A atual administração municipal chegou a anunciar que a área de tancagem daria lugar a um parque temático e a um museu do petróleo.

A retirada dos tanques de Santos Reis é um desdobramento da desativação do pier existente no Porto de Natal realizada no dia 31 de dezembro do ano passado.

À época do anúncio da desativação, a assessoria de imprensa da Petrobras informou que “está realizando investimentos para produção de gasolina no Terminal de Guamaré. O projeto contempla a desativação do terminal de Natal”. A assessoria informava ainda que “a previsão é que o terminal de Natal opere até fevereiro de 2013”.

Os tanques de Santos Reis foram instalados na década de 40 e, desde sempre, foi motivo de reclamação dos moradores. O medo de um incêndio, vazamento de combustível ou mesmo uma explosão, faz parte do imaginário popular da cidade e, mais veemente, da vida dos milhares de moradores que dividem o espaço urbano com os gigantes vizinhos de metal.

Da Tribuna do Norte

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