Segundo Cleomedes Cortez Gomes, segundo filho de Manoel Genésio C.
Gomes, a “Sopa” , um misto de madeira montado sobre um chassi de marca
de caminhão importado, trafegou com este modelo da foto, até fins de
1939, quando Othon Osório já tinha deixado a sociedade com sr. Genésio
(gerente) que, nesta época, estava associado com o parelhense Lourenço
Justino do Nascimento, que exercia as funções de tesoureiro e
encarregado da área operacional em Natal e interior.
Segundo Cleomedes, nos últimos anos de atividades, a empresa começou a
dar prejuízos por causa de sabotagens efetuadas por elementos que
furtavam graxa, lubrificante indispensável ao bom funcionamento dos
veículos. A graxa era cara, o que incentivava os desvios para o mercado
clandestino, chegando ao ponto de, certa vez, uma “Sopa” quase pegava
fogo porque duas rodas ficaram azuis, tamanho o calor decorrente da
falta do lubrificante, fato atribuído à ação criminosa de
mecânicos-empregados criminosos.
O fato ocorreu nas proximidades de Macaíba, onde hoje é a Br.304 (Reta
Tabajara). Na foto, de chapéu e roupa branca, ao lado da “Sopa”, um dos
seus fundadores, Manoel Genésio Cortez Gomes (1899-1976). Ele casou com
Maria Natividade Cortez Gomes, constituindo família com 17 filhos (15
vivos). Foto cedida por Cleomedes Cortez Gomes, 80, residente em São
Paulo/SP.
Via Cledson Medeiros
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