A Procuradoria Geral da República terá que decidir o que fazer com um ofício
que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, assinado por
advogados do operador do mensalão, Marcos Valério, sugerindo a delação premiada
— quando o réu pode colaborar com a Justiça contando mais detalhes do crime em
troca de benefícios.
No documento, a defesa também afirma que Valério está correndo risco de
morte e, por isso, deveria ser incluído na lei de proteção a testemunhas. Para
o presidente do tribunal, ministro Ayres Britto, uma eventual delação de
Valério não mudaria nada no atual processo do mensalão, pois a investigação
terminou.
POR ROBSON PIRES
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