segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 08:16 A três meses do fim do ano, a presidenta Dilma Rousseff se prepara para escolher três novos ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). Além da vaga deixada por Cezar Peluso, que se aposentou no último dia 31 compulsoriamente, sairão da Corte Suprema o atual presidente Carlos Ayres Britto, que completa 70 anos em 18 de novembro, e Celso de Mello, que anunciou que antecipará sua aposentadoria de 2015 para 2012. Até o fim do seu mandato, Dilma terá indicado quatro ministros do STF. A primeira foi Rosa Maria Weber, que assumiu em novembro de 2011. Tradicionalmente, a escolha dos substitutos para a Corte Suprema é feita pessoalmente pelo presidente da República, embora receba listas com sugestões, e o nome passe por sabatina no Senado. O desafio da presidenta é aliar as necessidades da Corte com os nomes apresentados e os perfis que devem ser substituídos. O substituto de Peluso, por exemplo, terá pela frente o desafio de assumir a cadeira deixada por aquele que é apontado como um dos mais rigorosos em termos técnicos. Ayres Britto é considerado o ministro do equilíbrio e da conciliação. Simpático à imprensa, o atual presidente do STF costuma ser didático e paciente nas suas explicações aos jornalistas, também mescla seus votos com poesia e filosofia. Nomeado pelo então presidente José Sarney em 1989, Celso de Mello é o ministro que está há mais tempo na Corte Suprema – 23 anos. É conhecido por seus votos longos, mas claros e detalhados. É considerado um progressista e liberal.


Pedro Rauel Cândido Domingos e Miriam Silva Rafael, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), descobriram que uma planta pode ser uma arma natural contra o pernilongo transmissor da dengue.
Os pesquisadores estudaram compostos extraídos da planta Piper aduncum, conhecida popularmente como pimenta longa ou pimenta-de-macaco, aplicando-os no controle das larvas do mosquito Aedes aegypti.
Um componente natural de defesa da Piper aduncum, o dilapiol, é extraído do óleo essencial dessa planta, como também de outras espécies vegetais.
“Dentre outras (plantas) já testadas em outros mosquitos, essa foi uma das que teve maior efeito sobre mortalidade,” explica Míriam.
O dilapiol é um componente do sistema de defesa da Piper aduncum, podendo ser utilizado como biodefensivo agrícola – combate aos insetos que consomem ou transmitem doenças aos plantios agrícolas – ou, ainda, para controle de vetores de doenças de grande importância epidemiológica, como a dengue.
A pesquisa detectou efeitos da aplicação dos derivados do dilapiol nas larvas dos mosquitos em níveis genéticos, ou seja, no DNA dos mosquitos observados, mediante más formações nos cromossomos.
“À medida que as gerações se sucederam, a quantidade de células defeituosas aumentou tanto entre as células germinativas – células envolvidas na reprodução – quanto nas somáticas – demais células do corpo,” conta a pesquisadora.

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